segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007
...
estou agora a pouco tempo de regressar a casa.
Estou aqui,
a minha casa fica lá...
é o regresso esperado, passaram 8 meses.
Sei que já não sou o mesmo, e que importância realmente tem isso? Não posso ir por aqui…
sim, passou tempo...
e que aborrecimento... fiquei diferente... fantástico…
para melhor
pior... transformado, isso quer dizer bom, ser diferente, outro eu emergiu, e não posso chorar nada.
Se fui realmente bom,
isso ficou,
se fui mau…
igual...
que espero eu concluir com isto... ? mais próximo de alguma coisa?
Do amor...
sexo...
reconhecimento?
alguns encontros interessantes, aventurosos... que mais não foram, pois pensando me vou afastando dos perigos e também das emoções, da vida...
mas se pensei menos na minha vida, foi nestes 8 meses aqui...
por mais que ache esta uma cidade filha da puta, não posso senti-lo, nem sinto isso...
que ela seja depositário de todos os esforços por não esforçar e viver… fiz dela aquilo que eu quis...
se antes encontrava poucas respostas, ou melhor dizendo, desculpas, para me acalmar...
és bom,
não te deixaram... é uma merda...
quem escolhe sou eu…
e estarei eternamente grato a esta aldeia por me ter cuspido, pontapeado, chicoteado, torturado...
nem foi nada disso...
apenas uma memória desse alguém que desculpa o seu ser pensante, cavernoso, esperançoso...
e que agora está cá dentro,
por detrás deste animal, que joga, vai jogando…
as escolhas fi-las eu... e escolhi
vir para aqui,
mesmo antes de saber vir,
disse que sim...
porque digo, disse, e voltarei sempre a dizer... sempre... percebem...
que aquilo que tu queres, sim, que te aconteça, irá surgir…
abre os olhos, ou o ego...
ou o coração?
A mente... e vê... assim quiseste, assim aconteceu...
não acreditam?
Pois quem acredita, crê…
não sabe… sente, não tem... passou… não ficou…
mais próximo daquilo que quero ser...
não quero ficar,
quero passar, passar, passar...
aqui e depois...
esse é o eu ... que espero encontrar um dia...
sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007
domingo, 11 de fevereiro de 2007
sem título
Espero enquanto a esfera eterna se fecha em mim.
Sombria, rugosa, no seu interior, vermelha de lava, e púrpura, num fundo preto escuro, cinzento nublado, e onde estás tu..?
Somos um...
Estou feliz...
as memórias ficaram lá fora, e agora vou estar, aqui, contigo...
nesta paixão serena e constante.
Assim o imaginei,
e continuo a ver o futuro contigo ao meu lado,
quando será... não sei, mas quero, escolho não aceitar...
Adoro-te, adoro-te, adoro-te...
palavras vãs, não mais acreditarei que existem!
Sinto aí, o aperto do teu amor...
Picadas na pele, inebriantes sons camuflam o doente... que só e pulha vai vivendo...
espero conquistar o meu lugar ao teu lado,
por que choro, fundo, que o Senhor se lembre de te pôr ao meu lado...
porque te amo... meu anjo
Pérolas de poeira
Já não sonho! A esperança fez-se negra. Sujo. O teu coração aberto e mudo.
A criança desaparece, morta. Afogada na caverna em que perdia coragem. Porque sobes montanhas vazias, se amas a planície viva e amiga. Habituei-me a sentir o tempo passar, percorrendo o meu corpo e mente, comendo-os. Espectador da minha morte, espero por ti, para te estrangular. Abandona-me. Lanças a tua sombra do mesmo sol, puro e nosso. Estás entre amigos, observo-te como eles. Nunca te deixo de ver. Solidão.
A criança desaparece, morta. Afogada na caverna em que perdia coragem. Porque sobes montanhas vazias, se amas a planície viva e amiga. Habituei-me a sentir o tempo passar, percorrendo o meu corpo e mente, comendo-os. Espectador da minha morte, espero por ti, para te estrangular. Abandona-me. Lanças a tua sombra do mesmo sol, puro e nosso. Estás entre amigos, observo-te como eles. Nunca te deixo de ver. Solidão.
sem título
Ter medo é morrer.
Medo de entregar.
A vida que espera. Tu esperas.
Pensas no quê? O que foi? Foi?
Ou ainda nada foi, e tudo o que podia ter sido acabou.
Preso no passado, batendo os tambores da memória, cada dia mais mudos.
Não consigo ouvir!
Às vezes... e a esperança ri-se.
E pensa!
Será que ela está viva, essa criança risonha, ou sobra a carcaça?
Vida tantas vezes repetida, sempre a mesma morte... também a vida.
Essa, esta e aquela, a outra.
Quem me avisa?
És tu?
Sei lá que fazer.
A verdade, não consigo...
Há quem faça por mim. Mas quem matou fui eu, e agora vê, a morte.
Afinal podes sorrir.
Podes.
Medo de entregar.
A vida que espera. Tu esperas.
Pensas no quê? O que foi? Foi?
Ou ainda nada foi, e tudo o que podia ter sido acabou.
Preso no passado, batendo os tambores da memória, cada dia mais mudos.
Não consigo ouvir!
Às vezes... e a esperança ri-se.
E pensa!
Será que ela está viva, essa criança risonha, ou sobra a carcaça?
Vida tantas vezes repetida, sempre a mesma morte... também a vida.
Essa, esta e aquela, a outra.
Quem me avisa?
És tu?
Sei lá que fazer.
A verdade, não consigo...
Há quem faça por mim. Mas quem matou fui eu, e agora vê, a morte.
Afinal podes sorrir.
Podes.
Grito
Eles não sabem em que cansaço eu corro!
Sabem o que não sou, irritantes bestas cabeludas, tropeçam nos restos comuns.
Não tens corpo, e a tua cabeça não funciona.
Estás perdido, foste enganado, chora se conseguires, fecha os olhos e adormece.
Tens braços largos e mãos pequenas, não te movimentas, onde terás deixado o teu corpo, morre e nasce de novo, esperança na esperança que não se tenha esquecido de ti, estás quase a cair. Foste enganado.
Sabem o que não sou, irritantes bestas cabeludas, tropeçam nos restos comuns.
Não tens corpo, e a tua cabeça não funciona.
Estás perdido, foste enganado, chora se conseguires, fecha os olhos e adormece.
Tens braços largos e mãos pequenas, não te movimentas, onde terás deixado o teu corpo, morre e nasce de novo, esperança na esperança que não se tenha esquecido de ti, estás quase a cair. Foste enganado.
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