Já não sonho! A esperança fez-se negra. Sujo. O teu coração aberto e mudo.
A criança desaparece, morta. Afogada na caverna em que perdia coragem. Porque sobes montanhas vazias, se amas a planície viva e amiga. Habituei-me a sentir o tempo passar, percorrendo o meu corpo e mente, comendo-os. Espectador da minha morte, espero por ti, para te estrangular. Abandona-me. Lanças a tua sombra do mesmo sol, puro e nosso. Estás entre amigos, observo-te como eles. Nunca te deixo de ver. Solidão.
domingo, 11 de fevereiro de 2007
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2 comentários:
muito triste o texto mas tambe'm muito bonito tens jeito ;)
passa no meu!
quando e' que voltas?? ;___;
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A solidão também pode ser boa companheira. Se não for em excesso, ajuda-nos de facto a crescer, a ver mais longe. Às vezes não estamos sós, estamos connosco... não é verdade?
E depois tu bem sabes que,onde mais importa (no coração) não estás só. Tens aqueles que de facto te amam, incondicionalmente. Sou testemunha disso, há muito tempo e fico feliz por poder testemunhar aquilo que é a existência de sentimentos verdadeiros. Fica bem, hoje e sempre
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